Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1d - Tendências do câncer no Brasil

23146 - ANÁLISE TEMPORAL DA MORTALIDADE POR CÂNCER NO BRASIL: REGIÃO METROPOLITANA X REGIÃO NÃO METROPOLITANA, 1979 A 2014.
REJANE DE SOUZA REIS - FUNDAÇÃO DO CÂNCER, ALFREDO JOSÉ MONTEIRO SCAFF - FUNDAÇÃO DO CÂNCER


Apresentação/Introdução
O estudo da mortalidade por câncer tem sido fundamental para a compreensão do perfil oncológico do Brasil. Entretanto, não existem estudos suficientes que analisem esse perfil em regiões não metropolitanas. Tal conhecimento é fundamental e permitirá um real entendimento sobre a magnitude do problema câncer no país como um todo, e não somente em regiões mais favorecidas socioeconomicamente.


Objetivos
Analisar a mortalidade por câncer no Brasil no período de 1979 a 2014 entre as regiões metropolitanas e não metropolitanas do país. Correlacionar as taxas de mortalidade por câncer com indicadores socioeconômicos das mesmas localidades.


Metodologia
Foram calculadas as taxas de mortalidade ajustadas por idade nas 48 localidades (regiões metropolitanas e não metropolitanas), Distrito Federal e Brasil, para todas as neoplasias, pulmão, cólon e reto, estômago, próstata, mama feminina e colo do útero, desagregadas por sexo e para o período de 1979 a 2014. As tendências serão analisadas através do método de joinpoint. Além disso, também serão calculadas taxas médias de mortalidade (2010-2014) para as mesmas localidades geográficas e tipo de câncer. A correlação com os indicadores socioeconômicos será feita através do teste de correlação de Spearman.


Resultados
As regiões metropolitanas apresentaram taxas de mortalidade por câncer maiores do que as regiões não metropolitanas. Em algumas localidades, existe diferença entre as taxas, como entre a região metropolitana de Manaus e a não metropolitana do Amazonas, para ambos os sexos. Em outros estados não foi possível observar essas diferenças, como em São Paulo na região metropolitana de Campinas. Em algumas topografias houve aumento na taxa de mortalidade entre as regiões não metropolitanas com relação às metropolitanas, como o colo do útero no Piauí. Entre a metropolitana de São Luís e a não metropolitana a diferença era de mais de dez vezes em 1979, ficando inexistente em 2014.


Conclusões/Considerações
Com esses resultados será possível identificar as diferenças nas taxas de mortalidade entre as regiões metropolitanas e não metropolitanas do Brasil. Tal fato permitirá, não somente, a compreensão das tendências temporais da mortalidade por câncer, mas também complementar o monitoramento oncológico do país, permitindo o real conhecimento da magnitude do problema e do impacto para o setor da saúde como um todo.

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