26/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO1d - Tendências do câncer no Brasil |
21952 - VARIAÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE PREMATURA PELO CONJUNTO DAS QUATRO PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO BRASIL SUSANA CARARO CONFORTIN - UFSC, LARISSA PRUNER MARQUES - UFSC, LARIANE MORTEAN ONO - UFSC, IONE JAYCE CEOLA SCHNEIDER - UFSC, ANGELA MARIA BLATT ORTIGA - 5SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA, SELMA REGINA DE ANDRADE - UFSC
Apresentação/Introdução O acompanhamento da mortalidade prematura, mortes em pessoas de 30 a 69 anos, contribui para o monitoramento das políticas públicas em relação às doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), entre elas o câncer, o diabetes, as doenças do aparelho circulatório e as respiratórias crônicas. O Brasil possui como meta reduzir 2% ao ano a mortalidade prematura devido as DCNTs, no período de 2011-2022.
Objetivos Verificar a variação da taxa de mortalidade prematura pelo conjunto das quatro principais DCNTs no Brasil, no período de 2006 a 2014.
Metodologia Trata-se de um estudo de séries temporais, com dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). Foram incluídos os óbitos, por grupo etário (30-39, 40-49, 50-59 e 60-69 anos), residentes no Brasil, com causa básica o câncer, o diabetes, as doenças do aparelho circulatório e as respiratórias crônicas, de acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10) (Códigos: C00-C97, E10-E14, I00-I99 e J30-J98). A população censitária e as estimativas foram utilizadas para o cálculo das taxas específicas por idade, que em seguida foram padronizadas pelo método direto. A tendência foi estimada pela variação anual percentual, com auxílio do programa Joinpoint 4.5.0.1.
Resultados No período de 2006 a 2014 ocorreram 4.669.200 óbitos devido as quatro DCNTs. As taxas específicas por faixa etária, por 100.000 habitantes, reduziram em todos os grupos: de 30 a 39 anos, passaram de 35 a 31 óbitos, redução de 1,6% ao ano; de 40 a 49 anos, de 108 para 86, redução de 2,7% ao ano; de 50 a 59, de 232 para 174, redução de 3,2% ao ano; 60 a 69 anos: 338 para 269, redução de 2,6% ao ano. De maneira geral, as taxas de mortalidade prematura reduziram de 671 para 572, redução de 1,8% ao ano.
Conclusões/Considerações Estes achados permitem observar que a tendência de mortalidade prematura reduziu ao longo do período estudado, no Brasil, aproximando-se da meta traçada, para até 2022. É imprescindível conhecer os dados referentes a mortalidade prematura na população, principalmente as DCNT. Este monitoramento permite avaliar o impacto das políticas públicas na prevenção e no controle das DCNT e seus fatores de risco.
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