28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO1k - Hipertensão |
21473 - ASPECTOS QUE PODEM INFLUENCIAR A ADESÃO AO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO EM HIPERTENSOS CADASTRADOS NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA: ESTUDO REDENUT MARIA NELLY SOBREIRA DE CARVALHO BARRETO - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES- PE/ FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE, JULIANA MARTINS B.S COSTA - DOCENTE DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, CENTRO ACADÊMICO DO AGRESTE, NATHÁLIA PAULA DE SOUZA - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES- PE, JESSYKA MARY VASCONCELOS BARBOSA - INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES-PE, HELOISA DE MELO RODRIGUES - DOCENTE DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, ANNICK FONTBONNE - PESQUISADORA TITULAR DO INSERM, FRANÇA, EDUARDA CESSE - PESQUISADORA DO DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/FIOCRUZ/PE
Apresentação/Introdução A Hipertensão Arterial é um importante problema de saúde pública devido à sua alta incidência e prevalência, além de ser fator de risco para as doenças cardiovasculares. A adesão à terapia favorece o controle pressórico que, por sua vez, previne o surgimento das complicações crônicas que constituem as principais causas de mortalidade e morbidade do hipertenso.
Objetivos Investigar os aspectos que possam influenciar a adesão ao tratamento farmacológico e consequentemente o controle pressórico.
Metodologia Estudo transversal descritivo, realizado por entrevistas, com verificação da pressão arterial (PA), numa amostra aleatória de hipertensos residentes no município de Recife. A PA foi classificada, conforme a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, em controlada e não controlada. Este parâmetro foi utilizado para análise comparativa com as condutas que favorecem a adesão ao tratamento. Os dados foram analisados por meio do software estatístico SPSS para Windows (versão 19). Esta pesquisa está inserida no estudo “RedeNut: Avaliação da inserção do Componente Alimentação e Nutrição na rede de atenção aos hipertensos e diabéticos em Pernambuco” e foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados Entrevistou-se 218 hipertensos, com idade superior a 20 anos, em que 47,7% eram diabéticos, com 64 anos em média, 67,4% do sexo feminino e 27,1% não sabiam ler. A maioria (79,3%) tinha renda mensal de até dois salários mínimos. Um terço recebia medicamentos na sua unidade de origem e 39,2% compravam parte deles. Dos 20,6% hipertensos que disseram interromper o tratamento, 42,2% alegaram que era por impossibilidade financeira de adquiri-lo. A PA estava controlada em 49,8%. As dificuldades relatadas pelos hipertensos com PA não controlada foram: ler o que está escrito na embalagem (70,5%); tomar vários medicamentos ao mesmo tempo (39,3%) e lembrar-se de tomar o medicamento (34,4%).
Conclusões/Considerações Identificou-se a necessidade de enfrentar as situações que influenciam a adesão ao tratamento farmacológico frente a população de hipertensos estudados, visando melhoria do controle pressórico por meio do acesso e adoção das medidas preconizadas que possam ser implementadas na Atenção Primária à Saúde.
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