Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1f - Avaliação de DCNT

25939 - PREVALÊNCIA, FATORES ASSOCIADOS E LIMITAÇÕES RELACIONADOS AO PROBLEMA CRÔNICO DE COLUNA ENTRE ADULTOS E IDOSOS NO BRASIL
DALIA ELENA ROMERO - ICICT/FIOCRUZ, PAULO ROBERTO BORGES DE SOUZA JÚNIOR - ICICT/FIOCRUZ, ALINE PINTO MARQUES - ENSP/FIOCRUZ E ICICT/FIOCRUZ, DÉBORA CASTANHEIRA PIRES - ICICT/FIOCRUZ, DIEGO CAVALCANTI DE SANTANA - ICICT/FIOCRUZ E UERJ, JÉSSICA MUZY RODRIGUES - ENSP/FIOCRUZ E ICICT/FIOCRUZ, LETÍCIA SABBADINI DA SILVA - ICICT/FIOCRUZ


Apresentação/Introdução
O problema crônico de coluna pode não ser potencialmente fatal, mas constitui um importante problema de saúde pública, econômico e social. O problema crônico de coluna é altamente prevalente, um dos principais motivos de consulta médica, sendo responsável por graves perdas da qualidade da vida por alto sofrimento e por gasto social e pessoal.


Objetivos
O objetivo foi analisar aspetos epidemiológicos do problema crônico de coluna no Brasil e estudar a associação entre a prevalência do problema crônico de coluna e fatores demográficos, socioeconômicos, estilo de vida e condições de saúde.


Metodologia
Utilizam-se microdados da PNS de 2013. Os indicadores epidemiológicos foram: prevalência, tempo vivido com problema crônico de coluna, ciclo vital (de adulto jovem até idoso), impacto nas limitações da Vida Diária e idade média do início dos sintomas, segundo sexo e faixa etária. Para analisar a desigualdade do problema crônico de coluna segundo características socioeconômicas e fatores de risco realiza-se modelo de regressão logística multivariada, tendo como variável dependente a presença de PCC e como independentes: sexo, escolaridade, área de residência, raça/cor, autoavaliação da saúde, tipo de doença crônica, ídice de massa corporal (IMC) e atividade física.


Resultados
A prevalência de problema crônico de coluna no Brasil foi de 18,5%, sendo maior entre mulheres do que entre homens (21,1%; IC95%: 20,2-21,9). A idade média de início do problema crônico de coluna é 35 anos. Encontrou-se associação entre problema crônico de coluna e menor nível educacional, má autoavaliação da saúde e presença da maioria das doenças crônicas consideradas. Local de residência, IMC, idade e raça/cor estiveram fracamente ou não associados. A prevalência de problema crônico de coluna estabiliza aos 50 anos, mas a severidade da limitação aumenta em idades mais avançadas.


Conclusões/Considerações
A alta prevalência, similar a outros países, e o impacto nas condições de vida revelam a necessidade de estudos epidemiológicos sobre problema crônico de coluna. Resultados sugerem que a promoção e prevenção do problema crônico de coluna devem ser intensificadas, especialmente antes dos 50 anos de idade, considerando-se o acentuado envelhecimento populacional do país.

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