27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1f - Avaliação de DCNT |
23000 - DESCRIÇÃO ESPACIAL DA MORTALIDADE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NO ESTADO DO CEARÁ NO PERÍODO DE 1997 A 2016
RENATA MOREIRA DE OLIVEIRA GOMES - UNINASSAU, AMANDA CAROLINE NUNES PARENTE PAZ - UNINASSAU, NÁGILA KEILA BRAGA LOPES - UNINASSAU, SUZYANE CORTÊS BARCELOS - UNINASSAU, WILLAN NOGUEIRA LIMA - UNINASSAU, PATRICIA COSTA DO NASCIMENTO - UNINASSAU, REBECA DE OLIVEIRA CARDOSO - UNINASSAU, FELIPE DE OLIVEIRA SILVA - UNINASSAU, FRANCISCA ALINE DE FREITAS COELHO - UNINASSAU, NATHÁLIA SOUSA PEIXOTO - UNINASSAU
Apresentação/Introdução
As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são as principais causas de morte no mundo e têm gerado elevado número de mortes prematuras, perda de qualidade de vida com alto grau de limitação nas atividades de trabalho e lazer, além de impactos econômicos para as famílias, comunidades e a sociedade em geral, se caracterizam por ter uma etiologia complexa e muitos fatores de risco.
Objetivos
Analisar a tendência da taxa de mortalidade por Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT), no estado do Ceará, suas regiões em saúde e os municípios com mais 100 mil habitantes,entre o período de 1997 a 2016.
Metodologia
Trata-se um descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, realizada no período de janeiro e fevereiro de 2018 no estado do Ceará. Foi utilizado o boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do estado de Ceará de 2017 no qual se analisou as taxas de morbimortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e suas principais causas, entre os anos de 1997 a 2016 do estado do Ceará, das Regiões de Saúde e dos municípios com mais de 100 mil habitantes. Para análise utilizou-se estatística simples do programa Excel.
Resultados
Em relação aos anos avaliados, quando analisada a mortalidade proporcional específica por DCNT, percebe-se maior magnitude das doenças cardiovasculares, as quais representam mais de 40% dos óbitos em 1997 e mais de 50% em 2016. A segunda causa de óbito do Ceará está representada pelas neoplasias, que quando analisadas por sexo e localização anatômica, apresentam os percentuais mais elevados.Ao analisar a taxa de mortalidade pelas quatro principais DCNT nas Regiões de Saúde e municípios do Estado com mais de 100 mil habitantes, a Regional de Crateús apresentou a maior, 240,2 Doenças do Aparelho Circulatório e entre os municípios destacou-se Iguatu com 225,5 óbitos a cada 100 mil habitantes.
Conclusões/Considerações
É preciso planejar e intervir na prevenção dos fatores de risco modificáveis das Doenças Crônicas não Transmissíveis é eles: o consumo abusivo de álcool, tabaco, inatividade física e alimentação inadequada, pois essas são as maiores causas das DCNT. Prevenindo os fatores de risco será possível reduzir a morbimortalidade prematura da população, melhorar a qualidade de vida, reduzir os custos com medicações.
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