Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1c - Saúde mental

21634 - SINTOMAS DE DEPRESSÃO E ANSIEDADE EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS EM TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA
DANIELA CRISTINA SAMPAIO DE BRITO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, ELAINE LEANDRO MACHADO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO, ILKA AFONSO REIS - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, LILIAN PIRES DE FREITAS DO CARMO - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, MARIANGELA LEAL CHERCHIGLIA - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS


Apresentação/Introdução
Depressão e ansiedade são os transtornos psicológicos mais prevalentes na doença renal crônica terminal e estão associados a diferentes condições que levam a piores resultados em saúde e redução da sobrevida dos pacientes em terapia renal substitutiva (TRS).


Objetivos
Avaliar e comparar a prevalência da depressão e ansiedade em pacientes em diferentes modalidades de TRS; 2) investigar os fatores associados à presença da sintomatologia depressiva e de ansiedade.


Metodologia
Trata-se de um corte transversal de um estudo longitudinal prospectivo de uma coorte de pacientes em TRS em dez serviços de diálise que atendem pelo SUS em Belo Horizonte, Minas Gerais. A coorte inicial contemplou todos os pacientes ≥ 18 anos que iniciaram diálise entre 01/01/2006 a 01/01/2008, com no mínimo três meses de tratamento e sem realização de transplante. Os sintomas de depressão e ansiedade foram avaliados pelo Inventário Beck de Depressão e de Ansiedade respectivamente. As variáveis explicativas coletadas foram: sociodemográficas e clínicas; qualidade de vida (SF-36); comorbidades (Índice de Comorbidade de Charlson); e status nutricional (Avaliação Global Subjetiva).


Resultados
205 pacientes, dos 713 entrevistados em 2008, compuseram a amostra. Sintomas depressivos foram encontrados em 41,7% dos pacientes dialíticos e 13,3% dos transplantados e de ansiedade em 32,3% e 20,3% respectivamente. Pior escore da dimensão mental do SF-36 foi associado à depressão no transplante (OR= 0.923, p=0.03) e na diálise (OR= 0.884, p= <0.001) e à dimensão física somente na diálise (OR= 0.912, p=0.001). Sexo feminino (OR=10.164, p=0.03) associou-se à ansiedade nos transplantados, enquanto nos dialíticos foram: perda do acesso vascular (OR=3.762, p=0.03), comorbidades (OR=1.603, p=0.009) e piores escores nas dimensões mental (OR=0.929, p=0.001) e física do SF-36 (OR=0.94, p=0.02).


Conclusões/Considerações
A prevalência dos sintomas de depressão e ansiedade variou entre o grupo que permaneceu em diálise em comparação ao que transplantou, sendo sexo feminino, QV, comorbidades e perda do acesso vascular os principais fatores associados. Recomenda-se que o tratamento dos transtornos afetivos seja incorporado efetivamente na rotina assistencial do doente renal cônico em toda a linha de cuidado.

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