Comunicações Orais

27/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1e - Diabetes

21945 - PRÁTICAS DE CONTROLE DO DIABETES EM IDOSOS: ANÁLISE DE TRÊS PERÍODOS EM BASE POPULACIONAL
VÍVIAN CASTRO LEMOS - UNICAMP, MARILISA BERTI DE AZEVEDO BARROS - UNICAMP, MARGARETH GUIMARÃES LIMA - UNICAMP


Apresentação/Introdução
As medidas de adoção de comportamentos saudáveis juntamente com o uso adequado de medicamentos são essenciais para o controle das doenças crônicas, em especial o Diabetes Mellitus.


Objetivos
Estimar a prevalência da doença, consultas de rotina e práticas de controle medicamentosas e não medicamentosas, em indivíduos diabéticos, nos períodos de 2002, 2009 e 2015 na população idosa de Campinas, SP.


Metodologia
A pesquisa analisou dados de indivíduos com 60 anos e mais entrevistados nos três Inquéritos de Saúde realizados no Município de Campinas (ISA-SP e ISACAMP) conduzidos nos anos de 2002, 2009 e 2015. Trata-se de estudos transversais de base populacional, realizados com amostragem probabilística. Os bancos de dados de cada ano foram unidos e, estimadas as prevalências e razões de prevalências das variáveis do estudo, ajustadas por sexo e idade: ter ou não diabetes; consultas de rotina; uso de medicamento oral ou insulina; dieta para perder peso; prática de atividade física. As análises foram realizadas no total e estratificadas por posse ou não de plano privado de saúde.


Resultados
A prevalência do diabetes aumentou de 2002 para 2009 (RP=1,45) e para 2015 (RP=1,75). Entre 2002 e 2015, observou-se: aumento das consultas de rotina (RP=1,23); do uso regular de medicamento oral ou insulina (RP=1,27); da dieta para perder peso (RP=8,03) e da prática de atividade física (RP=5,50). Houve uma queda nas consultas de rotina nos períodos de 2009 para 2015 entre os diabéticos usuários do SUS, mas não entre aqueles que têm plano de saúde privado. Nos diabéticos com planos, houve aumento da dieta para perder peso, do uso de medicação de rotina e de atividade física para controle da doença. Nos sem plano, aumentou a prevalência da dieta para perda de peso (RP=4,53).


Conclusões/Considerações
O uso de serviços de saúde para diabéticos no quesito consultas de rotina teve um incremento de 2002 para 2009, mas tendeu a queda em 2015 naqueles sem planos de saúde. Entretanto, as práticas relacionadas aos comportamentos de saúde e ao uso de medicamentos para controle da morbidade progrediram de 2002 para 2015, apontando que as políticas de educação para a saúde e de medicamentos podem ter interferido positivamente neste panorama.

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