27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO1e - Diabetes |
21926 - PREVALÊNCIA DE DIABETES NA CIDADE DE SÃO PAULO SEGUNDO ISA CAPITAL 2015 TATIANA GABRIELA BRASSEA GALLEGUILLOS - SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, MARIA CRISTINA SCOUTEGUAZZA SALGADO MINARI - SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, CESAR AUGUSTO INOUE - SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, JULIA OLSEN - SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, HELOISA MARA TREBBI BERTON - SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, HELIO NEVES - SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
Apresentação/Introdução Diabetes mellitus é um problema de saúde que cresce em importância no mundo, no Brasil e também na cidade de São Paulo. A elevação da sua prevalência associa-se ao envelhecimento populacional, à maior urbanização, ao aumento da prevalência de obesidade e do sedentarismo, aos maus hábitos alimentares e à maior sobrevida de pessoas com diabetes.
Objetivos 1. Quantificar a prevalência atual e identificar a tendência histórica da prevalência de diabetes na cidade de São Paulo; 2. Verificar a percepção e adesão da população aos cuidados recomendados
Metodologia Os dados foram extraídos do Inquérito de Saúde - ISA Capital 2015, que analisou a população urbana residente em domicílios particulares permanentes, por meio de amostra complexa, com total de 4.043 entrevistados. Na comparação das prevalências considerou-se diferença significativa quando não houve sobreposição dos respectivos intervalos de confiança de 95% (IC), sem diferença quando o IC foi parcialmente englobado pelo outro e prováveis diferenças quando ocorreu pequena sobreposição. Consideraram-se válidas as estimativas de prevalências para coeficiente de variação inferior a 0,3 ou 30%. Utilizou-se o pacote PASW Statistics - versão 17 (SPSS).
Resultados A prevalência de diabetes (PD) em pessoas com 18 anos ou mais foi estimada em 7,4%, próxima a estimada pela Organização Mundial da Saúde – 8,3%, o que representa aumento de 57% em relação ao ISA 2003. A PD apresentou-se maior entre mulheres, viúvos, menos escolarizados, mais velhos e brancos. Os problemas visuais foram os mais citados – 23,4%. O tratamento farmacológico é o recurso mais utilizado por aqueles que declaram apresentar diabetes e é baixa a adesão aos exercícios físicos, controle de peso e alimentação saudável. A maioria das pessoas – 82,3% - com diabetes informou acompanhamento médico nos últimos seis meses, mas preocupa o volume expressivo que não realiza. – 6,7%.
Conclusões/Considerações Há tendência de aumento da prevalência da diabetes, assim como baixa adesão a hábitos de vida saudáveis, portanto prevenção, inclusive das complicações, o que aponta situação que merece muita atenção das autoridades e dos serviços de saúde pública, principalmente da atenção primária à saúde, que apresenta maiores oportunidades para a prevenção e promoção da saúde.
|