27/07/2018 - 13:10 - 14:40 CO1e - Diabetes |
21478 - PERFIL CLÍNICO E FARMACOLÓGICO DOS DIABÉTICOS ACOMPANHADOS EM UM CENTRO ESPECIALIZADO DO MUNICÍPIO DE RECIFE- PE CAROLINA VITÓRIO MENEZES NOVAES - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE, DANIELLE DA CUNHA AMARAL LIMA - CENTRO MÉDICO SEN.JOSÉ ERMÍRIO DE MORAES-RECIFE- PE, KARINNA MOURA BOAVIAGEM - SECRETARIA DE SAÚDE- ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA- RECIFE- PE, ELISANGELA CHRISTHIANNE BARBOSA DA SILVA - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE, MARIA NELLY SOBREIRA DE CARVALHO BARRETO - FACULDADE PERNAMBUCANA DE SAÚDE/ SECRETARIA DE SAÚDE-ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA- RECIFE-PE
Apresentação/Introdução Diabetes Mellitus é um importante problema de saúde pública. A Estratégia Saúde da Família (ESF), por ser composta por uma equipe multiprofissional, é responsável pelas ações de promoção e proteção à saúde, e assim, colabora para o manejo adequado desta doença. Devido a ocorrência de complicações, muitas vezes, o diabético é encaminhado para um maior nível de complexidade.
Objetivos Analisar as características clínicas e farmacológicas dos diabéticos tipo 2 e os motivos da sua permanência no centro médico municipal especializado em diabetes.
Metodologia Estudo descritivo e transversal, realizado no período de fevereiro a abril de 2016 em um Centro Especializado em oftalmologia, hipertensão e diabetes. Dos 7033 diabéticos cadastrados no sistema de gestão da Assistência Farmacêutica-Hórus selecionou-se uma amostra aleatória dos usuários acima de 20 anos com diabetes mellitus tipo II, que concordaram em participar da entrevista mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi aplicado um questionário individual. Os dados obtidos foram submetidos à análise descritiva e de percentagem no Microsoft Office Excel 2007. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade Pernambucana de Saúde.
Resultados Dos 265 entrevistados a maioria era do sexo feminino (65%), com idade entre 61 a 70 anos (39%). 82% estavam vinculados a Unidade Saúde da Família (USF) e 34,7% destes foram encaminhados ao centro especializado com diagnóstico de complicação. Todos ressaltaram preferência pelo atendimento neste centro, pelos seguintes motivos: afinidade com os profissionais (38%); disponibilidade de medicamentos (28%); orientação de farmacêutico (18,2%). 81% referiram ter pelo menos duas complicações associadas à doença, sendo a hipertensão a mais frequente (67%), seguida de retinopatia (40%) e pé diabético (30%). Os hipoglicemiantes mais utilizados foram: metformina (95%), glicazida (34%) e glibenclamida (24%).
Conclusões/Considerações Constatou-se a preferência de usuários pelo centro especializado, mesmo com problemas que poderiam ser acompanhados e tratados na USF, inclusive, os medicamentos mais utilizados são, também, padronizados para atenção primária. Os resultados deste estudo chamam atenção para a necessidade de organização da rede, no intuito de fortalecer o vínculo dos usuários com a ESF, e assim, evitar sobrecarga desnecessária no nível de atenção secundário.
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