Comunicações Orais

26/07/2018 - 13:10 - 14:40
CO1b - Doenças cardiovasculares e renais

26964 - ANÁLISE DE EFEITO IDADE-PERÍODO-COORTE POR DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM MACEIÓ E FLORIANÓPOLIS
FERNANDA CRISTINA DA SILVA DE LIMA - INSTITUTO DE SAÚDE COLETIVA DA UFF


Apresentação/Introdução
As DCV são a principal causa de óbito no mundo. Em 2012 foram estimados cerca de 17,5 milhões de pessoas, equivale a 31% de todas as mortes. A evolução da mortalidade permite acompanhar as mudanças no perfil epidemiológico de uma população, por meio de sua estrutura, níveis e tendência. Essa tendência sofre a ação de alguns efeitos (idade-período-coorte) que devem ser considerados em sua análise.


Objetivos
Analisar a tendência da mortalidade pelas Doenças Isquêmicas do Coração, Doenças Cerebrovasculares e Insuficiência Cardíaca em Maceió e Florianópolis no período ente 1981 a 2015, incorporando o modelo APC (do inglês: Age-Period-Cohort).


Metodologia
Estudo ecológico. População alvo: óbitos por DCV* com idade ≥ 40 anos, em Maceió e Florianópolis, entre 1981 a 2015. Agrupados em intervalos de cinco anos: 9 grupos de idade, 7 períodos e 15 coortes. Fonte: Óbitos foram obtidos através do SIM e a população residente foi extraída dos censos e estimativas realizados pelo IBGE.
O modelo APC (log(λap)=f(a)+g(p)+h(c)) separa os três efeitos, identificando qual deles teve maior impacto na evolução das taxas de mortalidade. O aplicativo R foi utilizado para análise estatística, com significância p ≤ 0,05, a medida de associação foi o RR com os seus respectivos IC95%.

* DIC, DCBV e IC


Resultados
Entre o período de 1981 a 2015, em Maceió e Florianópolis, ocorreram 32.748 e 12.731 óbitos por DCV*, respectivamente, em ambos os sexos, na faixa etária acima de 40 anos.
Verificou-se, que nas duas capitais as maiores taxas de mortalidade por DCV* ajustados por idade foram entre homens, sendo que Maceió apresentou quase o triplo das taxas em relação à Florianópolis, para ambos os sexos.
Observou-se que aumentou a mortalidade por DCV* com o avanço da idade nos residentes mais velhos e esses indivíduos apresentaram maiores risco de mortalidade por DCV* nas duas capitais e ambos os sexos e também identificou uma desaceleração no declínio entre as coortes nascidas mais recentes.

*DIC, DCBV e IC


Conclusões/Considerações
O modelo APC foi possível esclarecer as contribuições: idade, período e coorte o que será importante para compreender a evolução da doença. Portanto, desenvolver novas técnicas estatísticas permite modelar informações complexas em estudos epidemiológicos, para analisar a evolução temporal da mortalidade, contribuir para o planejamento das ações em saúde pública, melhorar o sistema de informação em saúde e de política.

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