29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC4c - Aspectos teórico conceituais e metodológicos da saúde coletiva - comunicações curtas - III |
23089 - MODELO DE SISTEMATIZAÇÃO DE HOLLIDAY DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE DE QUILOMBOLAS: ESTRATÉGIA DE INTERVENÇÃO POSSÍVEL PARA DOENÇAS CRÔNICAS ROBERTA LIMA MACHADO DE SOUZA ARAÚJO - UEFS, EDNA MARIA DE ARAÚJO - UEFS, BETÂNIA LIMA MACHADO DE SOUZA - UEFS
Período de Realização A experiência dividiu-se em três momentos, no período compreendido entre agosto e setembro de 2017.
Objeto da Experiência Educação popular aplicada a adultos em comunidades quilombolas do semiárido baiano, para diminuição de comportamentos de risco às doenças crônicas.
Objetivos Descrever a experiência da utilização do modelo de Holliday de educação popular em saúde, enquanto estratégia de intervenção em saúde coletiva possível para diminuição de comportamentos de risco para doenças crônicas nas comunidades quilombolas do semiárido baiano.
Metodologia Adotou-se proposta de sistematização de Holliday, utilizando-se, de registros e observações de diários de campo. Foi feita análise dos diários de campo para identificação de relatos de comportamentos de risco para doenças crônicas, planejamento das ações e aplicação das estratégias de educação popular em saúde coletiva através de “Feiras de Saúde Quilombolas”, as quais contaram com equipe multiprofissional, tendo como foco as seguintes doenças: hipertensão arterial, diabetes e doenças de coluna.
Resultados Práticas de enfermagem e fisioterapia na orientação sobre hipertensão arterial, diabetes, e na realização de oficina prática de ergonomia. Evidenciou-se que, a experiência prática de educação popular em saúde coletiva permitiu aos quilombolas reflexão dos comportamentos adotados, e foi possível compartilhamentos de saberes e experiências de vida entre os mesmos, relacionados a comportamentos de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas: hipertensão arterial, diabetes e doenças de coluna.
Análise Crítica A realização dessa estratégia através de Feiras de Saúde configurou-se como espaço democrático de problematização dos comportamentos de risco para doenças crônicas, partindo da realidade vivenciada por quilombolas nas comunidades rurais. Tendo o intuito de orientar sujeitos para adoção de comportamentos que se mostravam associados ao desenvolvimento das doenças crônicas: hipertensão arterial, diabetes e doenças da coluna, visando instrumentalizar os sujeitos para adoção de novo estilo de vida.
Conclusões e/ou Recomendações Vivenciou-se a proposta de educação popular em comunidades quilombolas, que oportunizou espaços comunitários de trocas de experiências e compartilhamentos de saberes relacionados a adoção de comportamento de menor risco às doenças crônicas. Recomenda-se a educação popular como estratégia potente de construção de novos saberes e práticas no campo da saúde coletiva, posto que são práticas condizentes com a valorização da vida em sua multiplicidade.
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