28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC4b - Aspectos teórico conceituais e metodológicos da saúde coletiva - comunicações curtas - II |
25396 - REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO EM SAÚDE SOB O OLHAR DA EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL: O CASO DA SAÚDE COLETIVA COMO PROJETO POLÍTICO PARA FORTALECIMENTO E CONSOLIDAÇÃO DO SUS CLAUDIA MARA PEDROSA - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UNB, DENISE DE LIMA COSTA FURLANETTO - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UNB, BRUNA PAES DE OLIVEIRA - DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA DA FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - UNB
Apresentação/Introdução A formação do Bacharel em Saúde Coletiva tem como proposta construir competências específicas que estão transversalizadas pela perspectiva da interprofissionalidade, que pela sua sustentação teórica-metodológica, tem potencial, através da educação interprofissional (EIP) de fortalecer o SUS, principalmente no seu princípio da integralidade, que supõe o trabalho em saúde coletivo e colaborativo.
Objetivos O estudo tem como objetivo analisar a potencialidade da construção curricular do curso de saúde coletiva, a partir da ótica da interprofissionalidade, como estratégia de fortalecimento e consolidação do SUS.
Metodologia A metodologia utilizada foi: a análise documental das diretrizes curriculares da saúde coletiva e de documentos técnicos produzidos e discutidos no âmbito do Fórum de Graduação em Saúde Coletiva e, revisão da literatura científica sobre o tema. Foram construídas as seguintes categorias analíticas: a) construção do ensino em saúde coletiva na perspectiva da interprofissionalidade; b) a educação interprofissional (EIP) como estratégia de consolidação da integralidade em saúde; c) perfil do egresso sanitarista para a atuação interprofissional e colaborativa para consolidação do SUS.
Resultados A construção de saberes e práticas da Saúde Coletiva que garantam os conhecimentos necessários para a transformação das práticas em saúde voltadas para as práticas colaborativas tem sido referendada nos documentos e estudos neste campo, uma vez que a EIP está intrínseca na proposta da graduação em Saúde Coletiva, os desafios apresentados ainda se dão no âmbito da articulação das ações ainda nos espaços de formação, que se esbarra na superação do ensino fragmentado e na formação da prática dos docentes.
Conclusões/Considerações A reforma curricular da Saúde Coletiva para a consolidação da interprofissionalidade, considerando a equidade e a superação do modelo curricular fragmentado, pode ser considerada como norteadores dos processos estruturantes que consolidam o SUS, como na efetivação da integralidade, que articula a saúde com outras políticas públicas e assegura a atuação intersetorial entre as diferentes áreas que repercutem na saúde e qualidade de vida das pessoas
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