28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC17b - Informação e Tecnologia da Informação em Saúde (ITIS): cibercultura, indicadores e o território |
22087 - ENVELHECIMENTO ATIVO ENTRE IDOSOS DE MARABÁ, PA: PROPOSTA E VALIDAÇÃO DE UM INDICADOR MAYLON SIVALCLEY DA - FACEEL - UNIFESSPA, AGATHA YASMIN DE SOUSA ARAUJO - FACEEL - UNIFESSPA, ANA CRISTINA VIANA CAMPOS - IESB - UNIFESSPA
Apresentação/Introdução A promoção do envelhecimento ativo exige uma abordagem multidimensional e pressupõe avaliar as condições de vida e de saúde do idoso para formulação de propostas de intervenção. Por outro lado, estudos sobre envelhecimento de intervenção com uso de tecnologias são raros. Espera-se que esta proposta de questionário eletrônico auxilie para o conhecimento mais profundo do processo de envelhecimento
Objetivos Apresentar e testar um questionário que identifique idosos ativos com base em critérios simples, bem como identificar os fatores mais importantes na construção de um indicador populacional de envelhecimento ativo.
Metodologia Estudo piloto de um ensaio comunitário realizado em Marabá, PA. Na 1ª fase, foi criado uma escala de envelhecimento ativo: autopercepção de saúde e qualidade de vida positiva; ser funcionalmente ativo sem déficit cognitivo; boa mobilidade; não ter doenças agudas ou crônicas conhecidas; consumir menos de 3 medicamentos; não fumar nem beber de forma ativa, ter bom capital social e suporte familiar. O questionário foi programado no Microsoft Excel para ser aplicado off-line e gerar automaticamente um escore de envelhecimento ativo. Análises de confiabilidade, discriminante canônica e árvore de decisão foram executadas no SPSS, com nível de significância de 5%.
Resultados A escore total é a somatória de 14 itens relacionadas ao envelhecimento ativo, podendo variar entre 0 (pior) a 100 (melhor). O envelhecimento ativo foi melhor entre os homens (79,6±5,0) quando comparado às mulheres (74,4±8,6). O teste de confiabilidade resultou em alfa de Cronbach acima de 0,5 (intervalo: 0,505 a 0,862). Na análise discriminante canônica, o autovalor foi de 2,72 para a função formada com correlação canônica que explica 85,5% (R2 = 0,855) da discriminação entre os grupos ativos e não ativos (p <0,001). A qualidade de vida e suporte familiar contribuíram 74% e 79% para a criação da função linear discriminante, respectivamente.
Conclusões/Considerações Conclui-se que o conjunto de quatorze itens foi capaz de identificar satisfatoriamente idosos ativos, sendo que os fatores mais importantes na construção do indicador de envelhecimento ativo para esta amostra foram melhor qualidade de vida e suporte familiar. O desenvolvimento da tecnologia possibilitou ter recolhimento de dados de forma mais prática e rápida, pois retorna um diagnóstico geral da saúde fomentado pela auto percepção dos idosos
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