27/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC17a - Informação e Tecnologia da Informação em Saúde: iniciativas variadas |
25137 - PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE MALFORMAÇÃO CONGÊNITA DO APARELHO CIRCULATÓRIO NO ESTADO DO CEARÁ JAIANA ALINE MEDEIRO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, KIARELLE LOURENÇO PENAFORTE - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, ADAILSON VIEIRA DA SILVA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, ANDREIA REGIA DE MATOS RODRIGUES SERAFIM - HOSPITAL UNIVERSITÁRIO WALTER CANTÍDIO - UFC, MIDIAN DA ROCHA MEDEIRO - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, MARYLIN MARTINS RABELO - CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO CEARÁ, PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS MESSIAS - HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA, SUSANA BEATRIZ DE SOUZA PENA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA, ATILA MOURA TEIXEIRA - FACULDADE METROPOLITANA DE FORTALEZA, LUCIANA MARIA OLIVEIRA DE SOUSA - UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Apresentação/Introdução A malformação congênita (MC) é definida como toda anomalia funcional, estrutural ou metabólica, decorrente de fatores originados antes do nascimento, no período embrionário, sejam esses possivelmente relacionados, a idade materna, condições socioeconômicas, ambiental, infecções na gestação, deficiências, automedicação, dentre outros.
Objetivos Descrever a ocorrência de casos de malformações congênitas do aparelho circulatório em menores de um ano de idade registrados nos sistemas de informações em saúde do estado do Ceará, Brasil, no período de 2012 a 2017.
Metodologia Trata-se de um estudo transversal, descritivo, de abordagem quantitativa, sobre os casos de malformação congênita do aparelho circulatório no estado do Ceará. Foi realizada através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Os dados foram coletados do serviço de Informações de Saúde (TABNET) sobre Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS), a partir dos registros de internações na faixa etária menor de 1 ano até os 14 anos, no período de janeiro de 2012 até o primeiro semestre de 2017. Após a coleta dos dados necessários, os mesmos foram dispostos em planilhas e, em seguida, feitos análise estatística descritiva das frequências absolutas, como também relativas.
Resultados No período de janeiro de 2012 a junho de 2017, 61.226 pacientes com idade até 14 anos foram internados com diagnóstico de malformação congênita do aparelho circulatório no Brasil. Neste período, ocorreram no estado do Ceará 6.652 óbitos na faixa etária até os 14 anos. Dos 6.652 óbitos no Ceará, 290 apresentaram registro de malformação congênita do aparelho circulatório, sendo 86,21% menores de 1 ano, predominado o sexo masculino com 56,4%. A redução da mortalidade infantil nos últimos anos é evidente: em 2012, os óbitos de crianças menores de 1 ano representavam 4,39 % do total no Brasil e em 2017, até o presente momento está em 3,9%.
Conclusões/Considerações Constata-se que as malformações congênitas do aparelho circulatório cooperam, em grande parte, para os óbitos em menores de 1 ano, acometendo mais o sexo masculino, predominantemente na região de Fortaleza, pois essa causa muitas vezes é incompatível com a vida e altamente dependente de um adequado suporte médico hospitalar para a sobrevivência, levando a uma mortalidade precoce, com progressiva redução nas faixas etárias seguintes.
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