Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO24c - Fátima de Oliveira: quesito cor e o perfil da morbi-mortalidade da população negra

21370 - MORTALIDADE POR COR/RAÇA NAS GRANDES CIDADES BRASILEIRAS SEGUNDO AS REGIÕES DO PAÍS ENTRE OS ANOS 2000 E 2010
BRUNO LUCIANO CARNEIRO ALVES DE OLIVEIRA - UFMA, ISAURA LETÍCIA TAVARES PALMEIRA ROLIM - UFMA, ALÉCIA MARIA DA SILVA - SECRETARIA DE SAÚDE DE CURURUPU - MA, RONIR RAGGIO LUIZ - IESC/UFRJ


Apresentação/Introdução
No Brasil, as grandes cidades possuem distintas características socioeconômicas, de infraestrutura sanitária, social e saúde. O porte populacional e a condição de agregação à Região Metropolitana dessas cidades modelam a situação de vida e saúde das populações no seu interior, e seu uso pode favorecer a compreensão da estrutura de mortalidade por cor/raça a partir do lugar em que estão inseridas.


Objetivos
Este estudo apresentou as características da mortalidade por cor/raça nas grandes cidades brasileiras, agregadas ou não à Região Metropolitana, segundo idade, sexo e regiões do Brasil entre os anos 2000 e 2010.


Metodologia
Trata-se de um estudo ecológico baseado em agregados de dados secundários disponíveis on line nos sítios eletrônicos de instituições governamentais. Foram selecionados os municípios com mais de 100.000 habitantes. Estes foram agregados pela condição de pertencerem ou não a Região Metropolitana (RM), nas cinco macrorregiões do país. Analisaram-se 10.079.769 óbitos por cor/raça branca, parda e preta em ambos os sexos, ocorridos entre 2000 e 2010 e que tinham a informação da idade e cidade de residência do óbito. Além da mortalidade proporcional, foi calculada a Taxa de Mortalidade Geral Prematura (TMGP) aos 65 anos de idade, por 100.000 habitantes, e ajustadas por idade.


Resultados
Observou-se piores níveis de saúde e excesso de mortes prematuras entre pardos e pretos. Os brancos, especialmente mulheres, tiveram melhor estrutura de mortalidade. Os pretos tiveram piores TMGP do que os outros grupos raciais de ambos os sexos. Observaram-se precários níveis de mortalidade nas regiões de maior privação de infraestrutura socioeconômica, sanitária e de saúde do país (Norte e Nordeste) e as RM intensificaram essas desigualdades, principalmente para os pretos.


Conclusões/Considerações
Na primeira década desse século, pardos e pretos ainda são os grupos raciais mais vulneráveis as iniquidades associadas ao perfil e risco de morte, os quais dependem da região do país e da RM. Essa perspectiva de análise tornar as grandes cidades, agregadas ou não a RM, das regiões mais precárias do país como atrativos pontos de intervenção para o manejo de políticas públicas que reduzam as iniquidades raciais em saúde no Brasil.

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