28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC3d - Ambiente e Saúde 5 |
23123 - RISCOS, COMUNICAÇÃO, AMBIENTE: VIGILÂNCIA E PREVENÇÃO DA INFECÇÃO PELO VÍRUS ZIKA E DA DENGUE
VICTÓRIA DE FREITAS PEREIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/CAMPUS RIO DAS OSTRAS, MARCELA DE ABREU MONIZ - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/CAMPUS RIO DAS OSTRAS, MIRIELLEN BUENO DA SILVA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/ CAMPUS RIO DAS OSTRAS, SANDRO HENRIQUE MIRANDA GONÇALVES RIBEIRO - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/CAMPUS RIO DAS OSTRAS, ROSENIR MIRANDA DE OLIVEIRA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/ CAMPUS RIO DAS OSTRAS, LAIZ TROCADO SOBRAL DE SOUZA - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE/ CAMPUS RIO DAS OSTRAS, ANGELICA PINTO DA SILVA - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE CASIMIRO DE ABREU, GLÓRIA MARIA DE OLIVEIRA MAGALHÃES - SAÚDE DA FAMÍLIA DE RIO DOURADO/ MUNICÍPIO DE CASIMIRO DE ABREU, TIELLY DA SILVA SANTOS BARROS - SAÚDE DA FAMÍLIA DE SANTA TEREZINHA/ MUNICÍPIO DE CASIMIRO DE ABREU
Apresentação/Introdução
O conhecimento adequado da população e dos profissionais de saúde sobre infecção pelo Vírus Zika e da Dengue poderá contribuir para a prevenção e vigilância de riscos ambientais locais relacionados à proliferação vetorial, de manifestações clínicas suspeitas e de morbidades correlacionadas que colaborem com a gestão dos setores de saúde e ambiente para controle destas doenças.
Objetivos
Caracterizar, de modo participativo, cenários de riscos ambientais relacionados à infecção pelo vírus Zika e da Dengue em um município da região de baixada litorânea do Estado do Rio de Janeiro.
Metodologia
A pesquisa-ação participativa foi empregada por meio da fotovoz e WorldCafé. Participaram 09 moradores e 19 profissionais de saúde das Unidades de Saúde da Família Santa Terezinha e Rio Dourado do município de Casimiro de Abreu, Rio de Janeiro, totalizando 28 participantes e 05 acadêmicos bolsistas de enfermagem da Universidade Federal Fluminense, campus Rio das Ostras. Os dados qualitativos receberam tratamento de análise temática de conteúdo.
Resultados
Os participantes selecionaram como problema ambiental prioritário para a ocorrência da
infecção pelo vírus Zika e Dengue a questão do lixo. A percepção coletiva em ambas as
comunidades é que o lixo acumulado em áreas públicas proporciona um ambiente favorável para proliferação de insetos, vetores e roedores e disseminação de doenças. A
falta de consciência ambiental, a presença de focos de água parada e a ausência do
serviço de coleta regular do lixo doméstico foram citados como determinantes para o
risco de desenvolvimento destas doenças. Notou-se ainda, conhecimento inadequado
dos participantes sobre o agente transmissor da doença, formas de transmissão e
sintomas.
Conclusões/Considerações
Conclui-se que, há necessidade de elaboração e implementação de propostas de educação popular e de educação permanente com os profissionais de saúde que possam fornecer subsídios para a melhoria e efetividade das ações integradas de vigilância ambiental e de vigilância epidemiológica em saúde sobre a situação de controle de casos de dengue e de infecção pelo vírus Zika e de outras arboviroses.
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