29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC32h - Violências nas escolas e estratégias de saúde na família |
25687 - A ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA A PRODUÇÃO DE REDES DE CUIDADO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA NA CIDADE DE SÃO PAULO FÁTIMA MADALENA DE CAMPOS LICO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, RUY PAULO D‘ELIA NUNES - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, MARIA LUCIA APARECIDA SCALCO - SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE DE SÃO PAULO, SUELY YURIKO MIYASHIRO TÁPIAS - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, ELAINE APARECIDA LORENZATO - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO, NELSON FIGUEIRA JUNIOR - SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE SÃO PAULO
Período de Realização A experiência ocorreu entre os meses de agosto de 2016 a fevereiro de 2018, na cidade de São Paulo.
Objeto da Experiência Processo educativo para implantação da linha de cuidado e construção da rede de atenção integral à saúde da pessoa em situação de violência
Objetivos Descrever e analisar o processo de educação permanente que envolveu os profissionais da Secretaria Municipal da Saúde da cidade de São Paulo (SMS) e a rede intersetorial, para a implantação da linha de cuidado e construção da rede de atenção integral à saúde da pessoa em situação de violência.
Metodologia Estudo descritivo, do tipo relato de experiência de ações educativas, fundamentado na estratégia educação permanente e na metodologia da problematização, envolvendo interlocutores da área de Atenção à Pessoa em Situação de Violência, profissionais da área da Vigilância em Saúde, dos Núcleos de Prevenção de Violências e da Rede de Proteção. Foi desenvolvido a partir de ofertas teóricas, discussão de casos e práticas de intervenção, com momentos de concentração e dispersão nos territórios.
Resultados Participam do processo de Educação Permanente 1300 (mil e trezentos) profissionais que elaboraram projetos de intervenção intersetoriais. A experiência possibilitou o fortalecimento de uma rede integrada de cuidado às pessoas em situação de violência; a consolidação dos fluxos assistenciais; de vigilância, e competências de cada um dos níveis do cuidado; a criação de espaços de diálogo estimulando iniciativas de promoção de saúde e identificação de estratégias de proteção e de garantia de direitos.
Análise Crítica A implantação da linha de cuidado ocorreu de forma diferente nas Coordenadorias Regionais de Saúde, em função das especificidades locais e subjetividades dos atores sociais envolvidos nesse processo. Possibilitou o protagonismo dos trabalhadores de saúde para desenvolverem ações de prevenção, de assistência, de vigilância e de promoção da autonomia das pessoas em situação de violência, a articulação intersetorial para definição de fluxos e competências nos diferentes níveis da assistência.
Conclusões e/ou Recomendações Os processos de mudança nos serviços de saúde do SUS, especialmente nas formas de produção do cuidado, a partir da reorganização do processo de trabalho, deve ter como pressuposto a educação permanente dos trabalhadores da saúde. Ela é tida como uma metodologia eficaz para agregar novos conhecimentos às equipes e torná-las protagonistas dos processos de produção de cuidado na saúde.
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