29/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC32h - Violências nas escolas e estratégias de saúde na família |
23374 - PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIAS NO PROGRAMA SAÚDE NA ESCOLA: A REALIDADE DE CRIANCAS E ADOLESCENTES DE MARABÁ (PA) PAULA RODRIGUES SENA - UNIFESSPA, TAIUDES DE ARAÚJO PORTO - UNIFESSPA, ALINE APARECIDA DE OLIVEIRA CAMPOS - UNIFESSPA
Período de Realização Segundo semestre de 2017, com visitas semanais às escolas públicas de Marabá.
Objeto da Experiência Prevenção de violência às crianças e adolescentes, no contexto do Programa Saúde da Escola (PSE), em escolas públicas de Marabá (PA).
Objetivos Conhecer as situações de violências sofridas e praticadas pelos estudantes das escolas públicas de Marabá, levando-os a refletir acerca das consequências que atitudes violentas podem ocasionar ao indivíduo e como combatê-las.
Metodologia As ações ocorreram em escolas públicas de Marabá, no período vespertino e contemplou 335 alunos, sendo crianças e adolescentes. Através da metodologia ativa, eles foram estimulados a refletirem acerca das seguintes perguntas: 1-Quais violências já viveram? 2-Quais violências já praticaram? 3-Como se sentem quando são vítimas de violência? 4-O que devemos fazer para diminuir a violência? As respostas foram anotadas em papeis coloridos e afixados no quadro, com cores específicas a cada pergunta.
Resultados As duas primeiras respostas foram similares: mais da metade afirmou que sofreu e cometeu violência física, cerca de um terço sofreu e cometeu agressão verbal, seguido de preconceito cometido e vivido. Na terceira, pouco menos da metade alega ficar triste, aproximadamente um quarto sente raiva e outras respostas foram: revidar a agressão e sentir dor. Na quarta, pouco mais da metade respondeu promover a paz e as demais respostas foram educação, respeito, pedir desculpa e ignorar a provocação.
Análise Crítica Foi possível conhecer a realidade das crianças e adolescentes através dos relatos e identificar a influência que sofrem no meio em que vivem. Observamos a necessidade de integração entre escola, saúde e sociedade como agentes de transformação, para a escola ser mais presente na vida familiar do aluno e a família na vida escolar do mesmo. São necessários programas, como o PSE, com metodologias que abordem a prevenção da violência para retirar as crianças e adolescentes desta realidade.
Conclusões e/ou Recomendações As ações foram relevantes por debater acerca da prevenção da violência, dos tipos as quais os estudantes estão propícios e as consequência na vida dos mesmos. Destaca-se a abertura dos estudantes ao diálogo que, embora receosos no início, conseguiram participar positivamente. É necessário ouvi-los para direcionar as ações, além de debater a violência em casa e nas escolas, para o fortalecimento dos laços e redução de índices de violência.
|