28/07/2018 - 14:30 - 16:00 CO32i - Relações e espaços de violência |
25580 - GESTANTES EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIA: PERCEPÇÕES SOBRE A VIOLÊNCIA PERPETRADAS POR PARCEIROS ÍNTIMOS CLÁUDIA FABIANE GOMES GONÇALVES - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, ANA CARLA SILVA ALEXANDRE - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, CLÁUDIA DANIELE BARROS LEITE SALGUEIRO - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, CYNTHIA ROBERTA DIAS TORRES - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, CRISTIANE FÁBIA LINS BARBOSA - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, MARIA EDUARDA ALMEIDA MARÇAL - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, MURILO BARBOSA DE QUEIROZ - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, RAIMUNDO VALMIR DE OLIVEIRA - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO, VALDIRENE PEREIRA DA SILVA CARVALHO - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO
Apresentação/Introdução A Violência entre Parceiros Íntimos (VPI) insere-se como um tipo de violência interpessoal, compreendido como todo e qualquer comportamento de violência cometido tanto na unidade doméstica como em qualquer relação íntima de afeto, independentemente de coabitação. A prevalência de violência doméstica contra a mulher grávida varia amplamente na literatura, de 1,2% a 66%.
Objetivos O presente estudo teve como objetivos: identificar os motivos que levam à prática da violência e descrever os atos de violência perpetrados, por parceiro íntimo, no município de Pesqueira-PE.
Metodologia Estudo descritivo de abordagem qualitativa, realizado numa Unidade Básica de Saúde, no município de Pesqueira/PE entre maio de 2016 e setembro de 2017. A coleta de dados foi utilizada entrevista semiestruturada, cada participante foi identificada com a letra S e numerado de 1 a 53 (S1, S2, etc.). Participaram 53 gestantes independentemente da faixa etária e idade gestacional que estivessem cadastradas no SISPRENATAL. As gestantes menores de idade participaram mediante assinatura do Termo de Assentimento dos pais e/ou responsáveis. Foram excluídas as gestantes que mudaram de endereço no período da coleta. A análise e interpretação dos dados foi o utilizado a técnica análise de conteúdo.
Resultados Emergiram como desencadeadores de violência: Problemas decorrentes do uso de drogas; A violência por parceiros íntimos; Rede de atenção para o enfrentamento da violência contra mulher. Os tipos de violência mais comum vão desde agressão física e suas consequências, até violência moral e psicológica. Algumas medidas de prevenção contra a violência já foram tomadas e a que está em vigor atualmente é a Lei Maria da Penha. As ações de enfrentamento a VPI demandam uma articulação de trabalho em rede que atenda às necessidades do problema em sua complexidade, envolvendo ações planejadas e articuladas, com o compartilhamento, dos objetivos, das responsabilidades, das informações e dos resultados.
Conclusões/Considerações Apesar dos avanços nas políticas públicas e legislações, este problema da VPI se mantém sempre atual e frequente em nossa sociedade, deixando marcas que serão passadas por gerações. No entanto, o problema continuará irresoluto se o foco das intervenções se mantiver exclusivamente sobre as mulheres. Assim, salienta-se a necessidade de incluir os homens nas ações de combate e prevenção à violência contra a mulher.
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