Comunicações Orais

28/07/2018 - 14:30 - 16:00
CO32h - Serviços de atenção à mulher

24773 - OLHAR DE ENFERMEIRAS FRENTE À VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA:
KARINE DE FREITAS CACERES MACHADO - UNIFRA, DANIEL SOARES TAVARES - UNIFRA, LUCIANA MOLINO - UNIFRA, ALINE MEDIANEIRA GOMES CORREA - UNIFRA, ALINE DALCIN SEGABINAZI - UNIFRA, FABIELE MEURER - UNIFRA, VIVIANE FLAIN - UNIFRA, CAROLINE PACHECO ARAÚJO - UNIFRA, ANA CAROLINA FELDNS - UNIFRA, NADIESCA FILIPPIN - UNIFRA


Período de Realização
Dezembro de 2017


Objeto da Experiência
Violência Obstétrica


Objetivos
Relatar a experiência vivenciada por enfermeiras atuantes em centros obstétricos de baixo e alto risco e em pré-natal de baixo e alto risco de duas cidades do interior do Rio Grande do Sul.


Metodologia
O estudo foi embasado em referenciais bibliográficos sobre o tema, além da experiência prática do cotidiano vivenciada pelas mesmas. Foi desenvolvido por quatro enfermeiras que atuam em um Centro Obstétrico de Risco Habitual, em Centro Obstétrico de Alto Risco; em uma Estratégia de Saúde da Família e em um Ambulatório de Gestação de Alto Risco, de duas cidades da região central do Rio Grande do Sul. Os setores descritos atendem exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde.


Resultados
Dentre as práticas de violência obstétrica evidenciam-se: falta de autonomia da mulher; realizar medicalização/intervenções desnecessárias; negar atendimento; agressão verbal; realização de episiotomia, sem consentimento; privar da presença do acompanhante; realizar procedimentos sem a orientação. Verifica-se que os profissionais de saúde mais antigos têm dificuldade de aderir às novas evidências de assistência ao parto, reproduzindo sua forma inadequada e ultrapassada de atuação.


Análise Crítica
O tema violência obstétrica, apesar de estar já há alguns anos em pauta, ainda é pouco discutido e até mesmo negado pela equipe de saúde. Para que ocorra transformação deste cenário, é necessário que os profissionais envolvidos na área admitam a existência da violência obstétrica, e assim, possam mudar o processo de trabalho vigente.


Conclusões e/ou Recomendações
Com o presente estudo, pode-se refletir e identificar nos ambientes de trabalho e na própria forma de atuação da equipe, a necessidade de transformação para o bem nascer. Práticas inadequadas e ultrapassadas não devem ser repetidas na assistência ao parto no Brasil. Para tanto, ressaltamos a necessidade do diálogo entre as equipes, os usuários, e gestão para conseguirmos conduzir de forma humanizada o nascimento e todos os processos envolvidos nele.

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26

Julho

2018

Inscrições encerradas.
Não haverá inscrição no local.

01

março

2018

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