28/07/2018 - 08:00 - 09:50 COC32d - Notificação e vigilância da violência |
26690 - A EXPERIÊNCIA DO CURSO FICHA ÚNICA DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE VIOLÊNCIAS E MAUS TRATOS NO ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER MARISA CHAVES DE SOUZA - CRM-SSA/NEPP-DH/CFCH/UFRJ, ROSIMAR SOUZA DOS SANTOS BORGES - CRM-SSA/NEPP-DH/CFCH/UFRJ
Período de Realização Primeira edição do curso no segundo semestre de 2016 e as demais edições no decorrer do ano de 2017.
Objeto da Experiência Assistentes Sociais, psicólogos e outros profissionais lotados nas unidades municipais, estaduais e federais de saúde de todos os estados do Brasil
Objetivos Instrumentalizar os profissionais da saúde para reconhecerem casos suspeitos ou confirmados de violência, com vistas a propor políticas públicas destinadas às mulheres em situação de violência.
Metodologia O Curso foi desenvolvido na modalidade de educação a distância (EAD), através da plataforma moodle da UFRJ, contendo três aulas presenciais. O fórum de discussão foi a principal estratégia de abordagem dos conteúdos, na qual os tutores tiveram a função de fomentar o debate e manter o foco no assunto. Utilizamos textos, vídeos, imagens e outras mídias como disparadores e suportes para o trabalho com os temas relacionados à violência contra a mulher.
Resultados O curso possibilitou aos profissionais compartilharem experiências profissionais, trazendo novas reflexões, esclarecendo pontos nodais, visando o aperfeiçoamento acerca do fenômeno da violência doméstica. Além do aprofundamento na temática da violência contra a mulher, através do resgate histórico e das discussões relativas às políticas públicas, normativas e leis, o curso se propôs a sensibilizar os profissionais numa perspectiva intersetorial, para o correto preenchimento da ficha única.
Análise Crítica A subnotificação da violência contra a mulher deve ser enfrentada de múltiplas formas, pois além dos registros de ocorrências realizados em unidades de polícia, profissionais de diferentes áreas, em especial, da saúde e da rede socioassistencial, que atendem casos suspeitos ou confirmados, devem exercer o dever da proteção. Acredita-se que a ficha única de notificação, de acordo com a Lei Federal nº 10.778/03, torna-se instrumento eficaz de conhecimento da realidade que continua invisibilizada..
Conclusões e/ou Recomendações Diante dos avanços legais que asseguram direitos às mulheres que estão em situação de violência de gênero, é fundamental que os profissionais de diversas áreas estejam sensibilizados para reconhecerem casos suspeitos ou confirmados de violência. Nessa direção, o curso se propõe a instrumentalizar os profissionais para intervirem nos casos que chegam em suas unidades, objetivando trabalho intersetorial e integrado à rede especializada de atendimento.
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