Comunicações Orais Curtas

28/07/2018 - 08:00 - 09:50
COC32d - Notificação e vigilância da violência

23831 - VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS NA CAPITAL DE RONDÔNIA
CLENILDA APARECIDA DOS SANTOS - UNIR/RO, MARIA APARECIDA VASCONCELOS MOURA - EEAN/UFRJ, KÁTIA FERNANDA ALVES MOREIRA - UNIR/RO, TATHIANE SOUZA DE OLIVEIRA - UNIR/RO


Apresentação/Introdução
A violência contra a mulher é atualmente um problema de saúde pública no mundo e, particularmente, no Brasil, devido aos desdobramentos dos casos que acometem vítimas de diferentes classes sociais e/ou religiões. Há um instrumento que deve ser utilizado no momento do atendimento à vítima que é a ficha de notificação; o que permite a visualização do problema.


Objetivos
Este estudo tem por objetivo analisar as características epidemiológicas dos casos de violência contra a mulher, notificados no município de Porto Velho no período de 2012 a 2016.


Metodologia
Retrospectiva, documental, descritiva e quantitativa, que incluiu todos os casos de violência contra a mulher, a partir de dados contidos na ficha de notificação do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN), no município de Porto Velho, no período de 2012 a 2016. Foram explorados os campos da ficha de notificação e analisadas as variáveis direcionadas à caracterização dessa violência, calculando frequências absolutas e relativas, e a análise do banco foi feita utilizando as ferramentas do programa Epi Info 3.5.3.


Resultados
No período estudado foram notificados 647 casos de violência contra a mulher na capital do estado de Rondônia. Quanto ao perfil dessas mulheres 33,4% encontravam-se na faixa de 25 a 35 anos, cor/raça parda 45,0%, e sobre as agressões, a maioria (40,5%) dos casos ocorreu no ambiente doméstico. Em relação ao tipo de violência, destaca-se que 56,8% foi a forma de violência física e 42,0% por meio da força. Concernente ao grau de ligação entre a vítima e o autor do ato violento, evidenciou-se que maior número de registros eram cônjuges (38,2%) das vítimas. No entanto, ao compararmos com a agressão por pessoas que tiveram relação anterior de afetividade com a vítima, 35,5 % correspondem aos ex-companheiros.


Conclusões/Considerações
Foi possível constatar que o número de notificação no período de 2012 a 2016 tem se mantido crescente. Quanto a violência sofrida por essas mulheres verificou-se predominância da violência física, em ambiente doméstico e perpetrada por agressores com que mantinham algum vínculo afetivo. O que sugerem que são necessárias mais ações e medidas efetivas de combate à violência física doméstica contra a mulher.

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