02/11/2023 - 08:30 - 10:00 OL4 - Potencialidades e desafios das linguagens do AUDIOVISUAL e da ESCRITA DE MEMÓRIAS para pensar o cuidado como práxis decolonizadora 3 |
47957 - GUERREIRAS QUILOMBOLAS DO CASTAINHO: NOSSA ANCESTRALIDADE NOS GUIA ÂNGELA MARIA PEREIRA - LASAT, INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/ FIOCRUZ- PE/ BOLSISTA CNPQ., ALDA MARIA FÉLIX DE BRITO - ASSOCIAÇÃO DE MULHERES GUERREIRAS QUILOMBOLAS DE CASTAINHO, VALMIRA MENDES BARBOSA - ASSOCIAÇÃO DE MULHERES GUERREIRAS QUILOMBOLAS DE CASTAINHO, EDIVANE LOPES ISÍDIO - ASSOCIAÇÃO DE MULHERES GUERREIRAS QUILOMBOLAS DE CASTAINHO, MARIA JOSÉ LOPES ISÍDIO - ASSOCIAÇÃO DE MULHERES GUERREIRAS QUILOMBOLAS DE CASTAINHO, THAIARA DORNELLES LAGO - PPGSC-UFSC, ATERRA PRODUÇÕES, RENATA CORDEIRO DOMINGOS - LASAT, INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/ FIOCRUZ-PE., ÉDER DOS SANTOS BRAZ - PPGAS-UFSC, ATERRA PRODUÇÕES, MIGUEL COLAÇO BITTENCOURT - NEPE - LAV / PPGA - UFPE. SABERES SONOROS PRODUÇÕES, ALINE DO MONTE GURGEL - LASAT, INSTITUTO AGGEU MAGALHÃES/ FIOCRUZ-PE.
Processo de escolha do tema e de produção da obra O tema do mini documentário foi escolhido a partir do reconhecimento da importância da resistência das mulheres quilombolas de Castainho para a luta da produção e reprodução da vida no território e da identidade quilombola ao longo dos anos. As reuniões de planejamento aconteceram remotamente devido às restrições sanitárias da Pandemia da COVID-19. O roteiro do minidocumentário foi construído em oficina coletiva a partir de uma linha de tempo que teve como palavras norteadoras: identidade, território, ancestralidade e a luta das mulheres. As imagens e os sons foram captados e decupados em território em dois dias. Depois, a edição e renderização aconteceu em dois meses. Sendo o produto final disponibilizado em plataforma digital.
Objetivos Contar a história do grupo de mulheres Guerreiras Quilombolas do Castainho a partir de depoimentos de algumas integrantes e a partir da memória ancestral destas; mostrar a importância da auto-organização de mulheres quilombolas para o fortalecimento da identidade, pertencimento quilombola e promoção da saúde; difundir as experiências de atuação e estimular a formação de outros grupos de mulheres quilombolas.
Ano e local da produção Garanhuns/PE, 2022.
Análise crítica da obra relacionada à Saúde Coletiva e ao tema do congresso A práxis que constitui o universo do SUS e sua materialidade dá-se não apenas nos serviços, mas também nos territórios que estão adscritos pelos serviços, visto que a promoção da saúde transcende o fazer dos profissionais de saúde em si . É dessa forma que refletimos sobre a experiência do grupo Guerreiras Quilombolas de Castainho, constituída inicialmente a partir da relação da Residência Multiprofissional em Saúde da Família com ênfase em Saúde do Campo na Comunidade Quilombola de Castainho, Garanhuns, PE. Após 7 anos de construção do grupo, o projeto veio como a possibilidade de registrar, em audiovisual, narrativas sobre a organização feminina e as experiências de (re)existências das mulheres negras camponesas em territórios vivos a partir das suas próprias vozes. Compreende-se que diferentes linguagens de comunicação popular em saúde, como o audiovisual, possibilitam outras narrativas sobre os territórios camponeses e quilombolas. Nesse caso, também sobre a organização feminina como processos promotores de saúde das mulheres, da saúde do campo e do SUS.
Formatos e suportes necessários referentes à apresentação Necessidade de internet de boa qualidade para exibição de minidocumentário disponível em plataforma em formato full HD.
Breve biografia do autor Mulher negra nordestina gestada das vontades e condições de existência de dois pernambucanos, uma mulher afroindígena e um homem negro com alguns traços brancos. Vivi anos da infância e adolescência, migrando para lugares onde meu pai trabalhava como técnico agrícola. Em João Pessoa, onde nasci e retornei para continuar minha formação política, acadêmica e profissional, tornei-me sanitarista e ativista social. Sou fisioterapeuta, especialista em economia política e desenvolvimento agrário, gestão de redes e em saúde da família com ênfase em saúde do campo, mestra em serviço social e doutoranda em saúde pública pela Fiocruz-PE.
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