Comunicação Oral

01/11/2023 - 13:10 - 14:40
CO24.1 - Nada sobre mim, sem mim: mulheridades e as iniquidades de gênero na saúde

46976 - SIMBOLOS DE PERTENCIMENTO NA CLINICA DA FAMILIA: PROMOVENDO A INCLUSÃO DA POPULAÇÃO LGBTQIAP+ NO RIO DE JANEIRO SMS-RJ
LARISSA TORRES SANTOS ALVES - SMS-RJ, VICTOR COSTA DA SILVA - SMS RJ


Contextualização
A Clínica da Família Romulo Carlos, localizada em Realengo, Rio de Janeiro, adotou uma estratégia inovadora de criar símbolos de pertencimento para a população LGBTQIAP+.


Descrição
Desde janeiro de 2022, toda a unidade de saúde adotou símbolos como a corda do crachá dos profissionais, botons, um quadro de avisos dedicado e até mesmo uma foto da população LGBTQIAP+ que frequenta a unidade.


Período de Realização
Foi realizado de Janeiro de 2022 e se mantém como prática até a presente data

Objetivos
O principal objetivo dessa iniciativa foi fazer com que a população LGBTQIAP+ se sentisse acolhida e parte da unidade de Atenção Primária à Saúde, quebrando estigmas e gerando um senso de pertencimento ao serviço.


Resultados
Os resultados obtidos foram extremamente positivos. Foi observado um aumento significativo na utilização dos serviços de saúde por parte da população LGBTQIAP+, que se sentiu mais confortável e confiante em buscar atendimento. Além disso, foram recebidos diversos feedbacks destacando o sentimento de acolhimento e inclusão proporcionado pela unidade de saúde.


Aprendizados
A utilização de sinais de pertencimento na instituição de saúde revelou-se uma estratégia eficaz para promover o acesso da população LGBTQIAP+ aos serviços de saúde. Essa experiência demonstrou que pequenas ações, como a presença de símbolos visíveis e espaços dedicados, podem desempenhar um papel importante na quebra de barreiras e no estabelecimento de relações de confiança entre profissionais de saúde e pacientes pertencentes a grupos historicamente invisibilizados.



Análise Crítica
Essa experiência inspiradora na Clínica da Família Romulo Carlos pode servir como exemplo para outras unidades de saúde. É fundamental considerar as necessidades específicas de populações marginalizadas, buscando estratégias que promovam a inclusão e o respeito. Ao reconhecer e valorizar a diversidade, podemos construir um sistema de saúde mais igualitário, atendendo às demandas de todos os cidadãos de forma sensível e efetiva.